O meu dia de Natal

Leituras deste Natal: O regresso do jovem príncipe. Porém, como já tinham passado alguns anos desde a leitura do primeiro... resolvi voltar a pegar nele e lê-lo novamente... Gostei! Decidi, este natal, que esta será a minha leitura de dia 25 de Dezembro, sentada à lareira, durante a tarde... Nunca é de mais relembrar que "o essencial é invisível aos olhos", " que só se vê bem como coração" e que "somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos"... As vezes, por momentos, esqueço-me destas grandes verdades... será por ter deixado de ser criança? Ou será que de deve ao facto de querermos sempre parecer tão sérios e tão adultos, deixando assim, estupidamente, a criança que há em nós, não se fazer ouvir?! Quero ser como as crianças, " ver jibóias abertas e jibóias fechadas" e ser feliz porque tenho uma flor, "a minha flor", que cresceu porque a cativei, que é única no mundo, porque é a minha flor...

A todos um FELIZ e SANTO NATAL

Mais fotos do nosso Madeiro

Olá amigos, muito boa tarde.

O nosso amigo Paulo Pinto partilhou algumas fotos do madeiro.

Deixo-as aqui para que as possam ver também!

O madeiro na nossa terra: ZEBREIRA

Caros amigos, a nossa amiga Fernanda Camisão partilhou connosco algumas fotos do nosso madeiro.

Deixo-vos um bocadinho deste dia.

Beijinhos a todos.

Obrigada Fernanda.

Madeiro chega ao centro de Penamacor

O madeiro de Penamacor, considerado o maior do país, foi transportado para o centro da vila raiana ao início da tarde de 8 de Dezembro.

Reportagem completa na edição do Reconquista de 15 de Dezembro

Vídeo disponível em HD- Alta Definição

Vendo azeite novamente

Caríssimos amigos,

Como sabem o ano passado tive azeite para vender.

Este ano também há!!! Caso tenham gostado e queiram alguns litros novamente digam-me sff.

O preço mantem-se: 20€ o garrafão de 5l.

Deixo-vos o vídeo do ano passado para recordarem as minhas belas figuras

Beijinhos

Filipa Carvalho



Feliz dia de S. Martinho!

Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

Um sábado cheio de Música _ Forum Cultural de Idanha a Nova

Há sábados fantásticos, este foi um deles e terminou em beleza!

Vejam o filme e visitem a exposição assim que possível.

23 de Outubro de 2011 - Escrevo o que sinto!

Sempre gostei de escrever… Não por achar que tenho especial habilidade para tal arte, mas sim porque sempre consegui, cogito eu, colocar no papel sentimentos que não consigo verbalizar.

Sempre dei muita importância aos sentidos, apreendo o que posso através do que me dão. Nas lembranças que me percorrem o pensamento quando fecho os olhos, cheiro, sem cheirar, o aroma a terra molha por uma chuva de inverno; o sabor de uma torrada feita nas brasas de uma lareira; o toque quente, que me acarinha o rosto, do calor emanado pelo madeiro que arde no adro da igreja na noite de natal, enquanto o frio, silenciosamente, espera que me afaste para, num ápice, me arrefecer o corpo; o sabor da laranja que, ainda hoje, descasquei e comi, mesmo debaixo da sua criadora, ou ainda, e não menos importantes, as imagens que me vagueiam no pensamento, cheias de cor e de textura, de todos os caminhos, ruas e becos percorridos, nas longas e quentes noites de inverno.

Hoje, vim à terra, tristes são aqueles que, como eu, não têm uma… Mas felizes somos por nos apropriarmos, sempre que possível, da de alguém, no meu caso, da de minha mãe.

Zebreira, povoada por gente de trabalho e presenteada com férteis terrenos, é a vila que, ano após ano, foi vendo as minhas saias ficarem cada vez mais curtas e os meus sapatos cada vez maiores. Cresci! Mas, foi na sabedoria desse meu crescimento que, ao contrário de muitos, fui tendo cada vez mais vontade de conhecer o que por aqui há e se faz.

Hoje, nestas folhas ilustradas a marca d´água por belas fotos, pelo Carlos tiradas, de locais que por aqui se percorrem, poderia descrever a minha última experiência a apanhar azeitona numa manhã de Inverno, ou então, o sentimento que me percorreu o corpo numa quente e insuportável tarde de verão durante uma visita ao campo onde, muitas mulheres, com uma garra inigualável, colhiam, vestidas a inverno e com mais de 40 graus, a folha do tabaco. Espantados?! Aprendam, como eu nesse dia aprendi, que o que nos protege do frio, também nos protege do calor! Mas não é sobre isso que vou escrever, pelo menos hoje…

Domingo, 23 de Outubro, trigésimo primeiro dia desde Outono de 2011 deslumbrantemente ensolarado, que hoje resolveu pôr o céu em prantos e me regar a horta, mais do que julgo necessário… Sei bem que já é tempo de chuva, a qual até já era precisa, pois a azeitona quer grossa, mas era mesmo necessário que ela chegasse hoje?! Dia do meu passeio pedestre em Segura?!

7h – Como chove… Oh se chove… Mesmo assim, crente que o São Pedro já percebera, com o tocar do meu despertador, que a hora de lhe pôr fim chegara, levanto-me, tomo um banho, e equipo-me a rigor para aquele a quem chamaram Percurso Pedestre “Diferentes Patrimónios Cegonhas e Minério”.

Quando sai para a rua, percebi que o sol teimava em não se querer mostrar, ainda, mas que, por instantes, a chuva, aparentemente, tinha mudado de freguesia.

8h30 – Concentração junto à Igreja Matriz de Segura. Lá começavam a chegar os mais destemidos, aqueles que pelos seus trajes, mostravam ser ágeis praticantes destas andanças, e que mesmo sendo já bem mais velhos, mostravam mais ritmo numa perna, do que eu nas duas. Percebi, mais tarde, que tinha razão… Precisei de acelerar a passada, não havia de querer ficar para trás!

Mais de 15km de caminho nos esperavam, andámos por entre ruas, caminhos, quelhas, montes, campos, rios, pedras, minas, locais por onde os mais comuns visitantes, no dia-a-dia, são gado.

Pelo caminho comi bolotas, apanhei marmelos, ou melhor, roubei-os, provei os bolos de mel e os borrachões que por ali se fazem (os da minha avó eram bemmmm melhores), molhei-me no rio Erges, no qual consigo ter um pé em Portugal e outro em Espanha, vi cabras, vacas, águias, a pele de uma cobra que por ali trocara a sua veste e ouvi morcegos dentro da escura mina visitada… Tenho que lá voltar para os ver… Desta vez não deu porque não ia equipa para isso.

Muito podia aqui escrever, seria capaz, certamente, de fazer desta folha de papel uma janela aberta com vista para tal passeio, capaz de quem a abrisse, por ela espreitar e sentir o cheiro a verde temperado com o aroma da terra pela água balhada e, regalar os olhos com a imaginação das paisagens que aqui poderia descrever. Mas para quê, se todos podemos no próximo domingo voltar a acordar cedo, escolher um destino e caminhar por ele?! É tão melhor sentir… do que ouvir contar…

São dias como este, em que partilho estas vivências com os que amo, que me deito com a certeza de que sou um privilegiada por Deus em acordar todas as manhãs. Mas também é nestes dias que percebo, que existe tanta coisa que eu ainda não fiz, umas por preguiça, outras por falta de oportunidade, que quero realmente fazer. 

Quem me conhece, sabe que adoro viajar, enquanto uns têm o hábito, logo pela manhã, de entrar no computador para ver as cotações das bolsas, para melhor investir, eu, entro em sites de companhias aéreas à procura de voos baratos onde possa no dia seguinte, se valer a pena, me meter num avião e aterrar em outros solos. Porém, após fins-de-semana destes, só uma frase que li em tempos, mais o menos assim, me ocorre ao pensamento: Para que queres tu conhecer o mundo, se ainda nem conheces todos os vizinhos da tua rua? E não é que o fulano(a) tem razão…

E foi assim o meu fim-de-semana, rico em experiências…

Aguardo, ansiosa, por mais dias assim. Por agora, há que trabalhar.

Deixo algumas fotos para meter inveja a quem não esteve presente J

Boa semana…

Filipa Carvalho

Estou de volta ;)

Queridos amigos...

Pois é... muito tempo passou desde a última vez que aqui escrevi.

Como sabem tenho ido menos à terra, por motivos profissionais, o que me leva a ter menos material interessante para partilhar aqui convosco, pois como não tenho estado presente nas celebrações e épocas festivas, acabo por não ter fotos e depoimentos de tais acontecimentos.

 De qualquer maneira, já sabem, que se me enviarem essas coisas por e-mail: filipa.pc@hotmail.com, eu coloco-as aqui.

Pois este blog não é meu, é NOSSO!

Nesse sentido, o nosso amigo Carlos Serejo, tem tido um papel importante, neste momento, possui uma galeria de fotos da nossa terra online que podemos visitar e comentar. Por isso, façam o favor de lá ir ver e comentar o seu magnífico trabalho, para tal, basta clicarem na foto abaixo e serão automáticamente direccionados para lá!

Um beijo grande a todos.

Até à próxima!